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Política

Marconi imita Dilma: mente em campanha, pedala e aumenta impostos.

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O tempo é o senhor da história. Tal como Dilma Roussef, que em campanha alardeou um Brasil com as finanças equilibradas, com crescimento em ascensão e programas sociais robustos, Marconi Perillo (PSDB), reeleito em Goiás para o quarto mandato não agiu diferente.

Em campanha Marconi “vendeu” um estado próspero, com as finanças equilibradas e as promessas de maravilhas para os servidores públicos. Sobre a violência dizia estar investindo maciçamente em segurança pública e aumentando o efetivo da polícia militar. Depois de reeleger Marconi, o goiano amanheceu como se estivesse em outro estado. A ideia de prosperidade e equilíbrio deu lugar ao rombo descortinado pelo TCE e os servidores passaram a viver os piores dias de suas vidas sob um governo que há muito não engana mais ninguém.

Julgando as contas do executivo goiano referente ao ano de 2014, o Tribunal de Contas do Estado descobriu uma alavancagem financeira, que lá em Brasília deram o nome de “pedalada fiscal”, na ordem de R$ 1,5 bihão. Sem dinheiro o governo desesperou: antecipou a data para pagamento de Icms, parcelou salários, cortou direitos dos servidores, paralisou obras e começou a dar calote nos seus credores. As prefeituras ficaram a ver navios e os convênios firmados com o Estado deixaram de ser pagos. A dívida acumulada chega a R$ 120 milhões. A data-base dos funcionários públicos foi jogada de lado e a reposição salarial não vai ser paga este ano.

Ontem, 30 de setembro, numa ação de “seja o que Deus quiser”, o Governo tucano em Goiás cancelou todos os empenhos emitidos. Resultado: obras paralisadas e expectativas frustradas, o que agravará, sobremaneira, a já combalida economia goiana. Hoje, 01/10, os goianos receberam a notícia de aumento de impostos. ICMS sobre os combustíveis, IPVA e Imposto Sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD), foram majorados, além do fim da isenção do IPVA para veículos com mais de 10 anos de uso. Mais de 44 mil famílias beneficiárias do programa social “Renda Cidadã” tiveram seus benefícios suspensos pelo Governo de Goiás.

Diante de todo esse evidente descalabro o Governo tenta, ao custo de milionárias campanhas midiáticas, sair do foco e passar a ideia de normalidade. Como os mitômanos, o Governo esconde a realidade e dificulta a solução dos mais comezinhos problemas que afetam a população goiana. Se falta competência, sobra irresponsabilidade ao Governo de Goiás.

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