O Jornalista Luiz Carlos Bordoni, fez, em sua página no facebook, um paralelo do endividamento do estado de Goiás nos últimos 16 anos, tendo como base dados do Banco Central que aponta a elevação das dívidas dos Estados. De acordo com a postagem do renomado jornalista goiano, “em 12 de dezembro de 1998, Goiás devia R$ 6,409 bilhões. Em 31 de dezembro de 2000, findando o segundo ano do primeiro mandato de Marconi Perillo, Goiás devia ao Tesouro R$ 7.916.894.988,80 à União, mais R$ 205.348.323,88 para o Banco do Brasil, Caixa Federal, além de R$ 23.131.666,70 para bancos privados, num total de R$ 8.145.374.979,38″.
Segundo Bordoni, ” Marconi Perillo culpa o PMDB pela dívida, mas os números acima colocam por terra as suas palavras nada condizentes com a verdade. Ele conhece bem o tamanho do buraco. Ele o fez mais largo e mais fundo”. pontua o jornalista. Em dezembro de 2014, a dívida do tal Tempo Novo cresceu apenas e tão somente 114,7%, somando R$ 17.490.755.134,32 (não incluídos os contraídos em 2015), diz o texto.
O Jornalista informa, também, que apenas 17,6% da dívida consolidada do Estado foi contraída nos dois governos de Iris Rezende (1983/1986 – 1991/1994), justificadas pelas grandes obras de infraestrutura espalhadas pelo estado e que ainda hoje são as únicas a servirem o povo goiano.
A saúde financeira do Estado de Goiás, não obstante a sua dívida consolidada de quase R$ 18 bilhões, é uma das piores do país. O restos a pagar de 2015, que são dívidas não pagas no exercício e roladas para 2016, chegam a R$ 1,1 bilhão e se somam aos R$ 1,5 bilhão do rombo verificado na conta centralizadora do estado em 2014.
Diante disso, Bordoni conclui que “dos números restam duas lições sobre hábitos reprováveis do senhor governador goiano. Sobre os seus discursos opostos à realidade: “Fallacia alia aliam trudit” (Uma mentira acarreta outra). Sobre se achar o maioral: “Fallitur visio” (As aparências enganam)”.
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