Em nota oficial, o Fórum de Entidades Empresariais de Goiás (FEE) destacou o teor técnico e científico do decreto 9.653/20, emitido pelo governador Ronaldo Caiado no último domingo, 19/04. De acordo com os signatários do documento, os critérios adotados pelo Governo de Goiás “atendem as diretrizes sempre defendidas pelo setor produtivo para a flexibilização das restrições econômicas, com total segurança de suas atividades, dos trabalhadores e da população, sem comprometer o rígido e necessário controle da contaminação pela Covid-19”.
Os empresários ainda fizeram um chamado de conscientização à sociedade, já que consideram fundamental que todas as pessoas e empresas cumpram rigorosamente os protocolos previstos no decreto do Estado e as recomendações das autoridades de saúde, evitando, desta forma, um retrocesso no processo de reabertura gradual e consistente dos segmentos produtivos.
Para quem acompanha diariamente os assuntos econômicos e políticos do Estado, o aval de todo o setor produtivo tinha mesmo grandes chances de se tornar público, já que na noite da última segunda-feira (20/04), o presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, publicou um vídeo em suas redes sociais comentando as novas medidas anunciadas pelo Executivo.
“O decreto do governador trouxe avanços. Vemos que há a possibilidade de várias atividades econômicas voltarem a funcionar”, afirmou Baiochhi. Outro ponto interessante destacado pelo presidente da Fecomércio é o fato de o governo ter disponibilizado um canal (www.go.gov.br) para que o empresário possa conferir se suas atividades estão bloqueadas ou liberadas. Nesse último caso, ele terá acesso a todas as normativas que deverá seguir.
“O momento é de muito cuidado e zelo da nossa parte. Precisamos estabelecer esses protocolos de segurança, usando as máscaras, álcool em gel e deixando o ambiente limpo. Não devemos ser instrumentos de contaminação. Ao contrário, através de nós, estaremos barrando a Covid para que ela não se propague ainda mais”, comentou.
A carta também foi assinada pelos representantes da Federação da Agricultura do Estado de Goiás (Faeg), Associação Pró Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial), Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), Federação das Associações Comerciais do Estado de Goiás (Facieg), Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (FCDL) e Organização das Cooperativas do Brasil no Estado de Goiás (OCB-GO).