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Política

Ministério Público pede abertura de inquérito policial contra dono do site Goiás24Horas e mais seis pessoas

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O Ministério Público de Goiás, via do seu promotor de Justiça Fernando Krebs, titular da 57ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, requisitou ao superintendente de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado, Dr. Alexandre Pinto Lourenço, da Polícia Civil de Goiás, a instauração de inquérito policial em face de Cristiano Livramento da Silva e outras seis pessoas.

De acordo com o Ministério Público, Cristiano Silva seria o dono e editor do Blog Goiás24Horas, que durante o governo do tucano Marconi Perillo recebeu vultosas verbas públicas para disseminar factoides em favor do Governo de Goiás e outros atacando os adversários dos então mandatários do Estado, com cunho eminente político e sem nenhum conteúdo institucional.

Na peça enviada à Polícia Civil, o promotor Fernando Krebs lembra que já estão em curso três ações cíveis de improbidade administrativa, onde são apuradas as condutas delituosas dos envolvidos, as quais tem por fundamento a comprovação de que o Estado de Goiás, por meio do Grupo Executivo de Comunicação do Estado de Goiás (Gecom) e o Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran), contratou, sem licitação, os Blogs Goiás 24Horas, Canal do Gama e Blog do Cleuber Carlos, o que configuraria crime contra o erário.

Fernando Krebs ressalta, ainda, que foram efetuados pagamentos pelos supostos serviços prestados pelos blogs em valores superfaturados para veicularem publicidade digital, com preço igual ou superior ao cobrado por grandes mídias e portais de notícias com milhões de visualizações mensais.

“É de se observar que os citados blogs mantém a mesma prática, atualmente, mesmo sem contar com o recebimento de recursos públicos, o que nos leva a indagar: quem os financia?”, pergunta.

Além de Cristiano Silva, o Ministério Público pede apoio institucional da Polícia Civil para apuração dos fatos na esfera criminal contra os blogueiros Cleuber Carlos do Nascimento, Eni Isabel de Aquino Alves e Luiz Gama e também contra os ex-servidores públicos estaduais João Furtado de Mendonça Neto, Luiz José Siqueira e Manoel Xavier Ferreira Filho. Com a consequente instauração de inquérito policial, o MP-GO pretende averiguar a possível prática do crime de peculato.

 

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