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Direito e Justiça

MP-GO suspeita que OS que administra HUGOL recebeu R$
51 milhões em repasses ilegais

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Notícia publicada no Jornal O Popular de hoje, 20/06, informa que a OS Associação Goiana de Integralização e Reabilitação (Agir), que administra o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage – HUGOL, pode ter recebido até R$ 51 milhões sem a devida prestação dos serviços. Segundo o jornal, a OS recebeu repasses entre agosto de 2014 e junho de 2015, mas a unidade só foi inaugurada em julho de 2015.

“Assim como o Credeq, o Hugol estava previsto para começar a atender em meados de 2014. Ambos projetos sofreram com diversos adiamentos. Quando ocorreu o chamamento público da Agir, o governo informava que a unidade estava com 90% da obra concluída. Mas a hospital só abriu as portas em julho de 2015”, diz a reportagem assinada pela jornalista Gabriela Lima.

Assim como os repasses feitos à Associação Luz da Vida, responsável pela gestão do Credeq de Aparecida de Goiás, que recebeu mais de R$ 7 milhões em verbas públicas antes da abertura da unidade, o contrato de gestão assinado entre a SES-GO e a Agir não prevê o pagamento de despesas pré-operacionais. “Quando requisitei cópia da documentação, verifiquei que os repasses foram antes do Hugol ser inaugurado, inclusive em valores totais. Na época, informaram que eram despesas pré-operacionais. O contrato não contempla esse tipo de despesas”, diz a Promotora Fabiana Zamalloa, que abriu inquérito para apurar os repasses supostamente irregulares.

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