O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, rebateu, em nota, as declarações do agora ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (Patriota), que disse que teme ser vítima de operações policiais para desacreditar o seu trabalho desenvolvido à frente do executivo municipal de Aparecida de Goiânia. Para Rodney Miranda, o pré-candidato ao governo de Goiás age de forma irresponsável e baixa o nível do debate eleitoral.
Em discurso para anunciar sua renúncia ao cargo de prefeito de Aparecida de Goiânia, na manhã desta quinta-feira (31/03), Mendanha, sem apresentar provas que pudessem corroborar sua palavras, disse temer que em um processo eleitoral como esse as instituições possam ser usadas contra ele.
“Eu acredito muito no judiciário goiano, acredito no trabalho da Polícia Civil, no Ministério Público e espero que não venham a utilizar politicamente a essas instituições contra alguém que coloca o nome como pré-candidato a governador”, adiantou.
Para o secretário de Segurança Pública, no entanto, “o pré-candidato Gustavo Mendanha lança ilações de forma irresponsável e desrespeitosa, mostrando o baixo nível do debate que ele se propõe a promover. Quem determina prisão não é governo, é o Poder Judiciário, que deve ser respeitado na sua integridade”, pontua, acrescentando que o ex-emedebista estaria buscando um factoide eleitoral.
Rodney Miranda termina dizendo que “se Gustavo Mendanha está com a consciência pesada por algo errado que porventura tenha cometido, esta é uma questão dele com a polícia e com a Justiça, não com o governo”.
Leia a nota na íntegra
O pré-candidato Gustavo Mendanha lança ilações de forma irresponsável e desrespeitosa, mostrando o baixo nível do debate que ele se propõe a promover. Quem determina prisão não é governo, é o Poder Judiciário, que deve ser respeitado na sua integridade. Na busca por um factoide eleitoral, Mendanha também demonstra profunda desconsideração com instituições como o Ministério Público e a Polícia Civil do Estado de Goiás, que igualmente merecem respeito. É no mínimo estranho que um gestor público tenha de apelar para esse tipo de expediente ao deixar, antecipadamente, o cargo para o qual foi eleito. Se Gustavo Mendanha está com a consciência pesada por algo errado que porventura tenha cometido, esta é uma questão dele com a polícia e com a Justiça, não com o governo.
Rodney Miranda – Secretário de Estado da Segurança Pública