De acordo com o secretário de Finanças de Goiânia, Alessandro Melo, as obras que estão em andamento em Goiânia são tocadas com recursos oriundos de operações de créditos realizadas com a Caixa Econômica Federal, ainda no ano passado. Segundo Melo, esses recursos não podem ter outra destinação, senão o pagamento desses investimentos. “São recursos com destinação específica, de forma que não podemos usá-los para o pagamento da folha, por exemplo”, explica.
O secretário entende, também, que as obras realizadas pela Prefeitura de Goiânia terão, além dos próprios benefícios que elas trarão para a população, um papel importantíssimo na recomposição econômica do município, após a pandemia do coronavírus. Alessandro ensina que, com o andamento das obras, os empregos serão mantidos, assim como a renda desses trabalhadores, o que faz com que a economia local continue girando, ainda que num ritmo menor, mas não se estagne totalmente.
“O prefeito Iris Rezende, sabiamente, determinou que essas obras continuem, uma vez que a continuidade delas não vai impactar financeiramente a arrecadação própria do município, já que estão sendo tocadas com recursos oriundos de operações de créditos. Ademais, essas obras empregam muitos trabalhadores, que terão garantidas as suas rendas. Além disso, as obras retornam dividendos para os cofres públicos. Assim, ao final da pandemia, esses investimentos em Goiânia terão garantido a sobrevivência da economia local, não permitindo que o colapso seja total”, avalia.
Antes da brusca retração econômica causada pela pandemia do coronavírus, levantamentos apontavam que as obras contratadas pela prefeitura estariam gerando cerca de 3,5 mil novos postos de trabalho, sendo 1.800 só para a construção do BRT, preenchidas por muitos trabalhadores que estavam há meses em busca de uma oportunidade. Grande parte desses empregos estarão mantidos com a continuidade das obras em Goiânia.