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Política

Podemos, partido do deputado José Nelto, descarta apoio a Gustavo Mendanha em Goiás e diz que aliança é com Caiado

Sem partido desde a sua desfiliação do MDB, e com o impasse criado com o PL de Flávio Canedo e Magda Mofatto por conta da filiação do presidente Jair Bolsonaro à legenda, o prefeito de Aparecida de Goiânia vai ficando sem opções para ancorar seu projeto de se candidatar ao governo de Goiás nas próximas eleições

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O presidente do Podemos em Goiás, deputado José Nelto, em entrevista ao jornal O Popular, disse que o seu partido está empenhado na reeleição do governador Ronaldo Caiado (DEM) e com isso seria improvável qualquer possibilidade de apoio a uma pretensão de candidatura do prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha. O ex-emedebista, que esteve em vias de se filiar ao PL de Magda Mofatto e Flávio Canedo, havia ventilado, como uma outra opção ao seu projeto político, o Podemos de Nelto.

De acordo com o deputado, o seu partido trabalha para compor uma aliança com o União Brasil, partido que nasce da fusão do DEM do governador Ronaldo Caiado com o PSL do deputado Delegado Waldir, e a intenção seria construir palanque para a candidatura do ex-juiz Sérgio Moro, pré-candidato do partido à presidência da República, em Goiás. “A nossa aliança é com Ronaldo Caiado. O partido tem compromisso com a reeleição dele. Inclusive, nós estamos trabalhando para fazer uma federação com a União Brasil e com outros partidos”, explicou.

Nelto também negou que tenha havido conversas com Gustavo nesse sentido. “Aqui em Goiás não teve conversa nenhuma”, afirmou. O dirigente partidário disse que vai se reunir com Caiado e preparar a vinda de Moro a Goiás. Segundo ele, mais na frente, todos os presidenciáveis da chamada terceira via estarão juntos e que até Ciro Gomes, do PDT, pode se juntar a esse projeto.

A intenção seria, segundo José Nelto, juntar todas as forças de centro do país. Nelto, no entanto, descartou a participação do ex-governador de Goiás Marconi Perillo nessa aliança pretendida por ele. “Nada contra o Marconi, mas sabemos que ele não sobe nesse palanque”, frisou.

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