O Ministério Público de Goiás propôs nova denúncia contra os envolvidos no esquema de funcionários fantasmas da Assembleia Legislativa de Goiás e Câmara Municipal de Goiânia, que ficou conhecida como Operação Poltergeist.
Os acionados, num total de 35 pessoas, responderão pelos crimes de associação em organização criminosa (artigo 2º, parágrafo 4º, inciso II, da Lei nº 12.850/2013), formação de quadrilha (artigo 288, “caput”, do Código Penal, com redação anterior à Lei nº 12.850/2013), peculato (artigo 312, “caput” combinado com artigo 71, “caput”, do Código Penal) e lavagem de dinheiro (artigo 1º, “caput”, da Lei nº 9.613/1998 combinado com o artigo 71, “caput”, do Código Penal).
A Operação Poltergeist foi deflagrada em 1º de abril do ano passado e teve como objetivo desmontar um esquema de desvio de recursos públicos por meio da contratação de servidores fantasmas. A primeira denúncia foi oferecida pelo MP-GO em 10 de abril daquele ano, contra 36 pessoas. Entre os denunciados á época está Antônio Pires Perillo, o Toninho Perillo, irmão do Governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). “Toninho” responde por peculato, que é o crime de desvio ou roubo de dinheiro público, cuja pena varia de 2 a 12 anos de reclusão.
Nessa nova denúncia, apresentada pelo Procurador Geral de Justiça, Lauro Machado, figuram, entre outros, Daniel Messac, suplente de deputado estadual, seu filho Daniel Messac Filho e o então diretor-geral da Assembleia, Milton Rodrigues Campos.
A matéria completa você pode ler no site do Ministério Público.