Servidores do Poder Judiciário goiano, em Assembleia Geral realizada neste sábado, 19, no Ginásio Rio Vermelho, em Goiânia, decidiram pela deflagração de greve geral, por tempo indeterminado, até a aplicação do reajuste inflacionário anual, a data-base da categoria. Participaram da decisão cerca de 200 servidores, representando 41 comarcas. A paralisação será iniciada na quinta-feira, 24, em cumprimento ao prazo de 72 horas exigido para notificação legal dos órgãos competentes, informa noticia publica no site do Sindjustiça.
O presidente do Sindjustiça, Fábio Queiroz, esclareceu que foram realizadas diversas tentativas de diálogo com o governador de Goiás, Marconi Perillo, para que o projeto da data-base do Judiciário fosse colocado na pauta na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) e aprovado. A matéria, que atualmente tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), está parada desde abril na Casa. “A posição do sindicato é receber a data-base integral e sem cortes. O orçamento foi aprovado pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO). Porém, o nosso Governo fechou as portas para a negociação, interferindo na autonomia do Judiciário”, afirmou a liderança sindical.
O Poder Executivo se nega a conceder, nesse ano, a reposição de perdas salariais ao índice de 7% para servidores efetivos do TJGO. O Governo do Estado cogita, inclusive, cortar o pagamento retroativo, que é garantido por lei aos trabalhadores. Na assembleia, os servidores também votaram pela não criação do comando de greve, destinando a função de coordenação do movimento à diretoria do sindicato.
Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDJUSTIÇA.