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Política

Por suspeita de superfaturamento nas obras do Hugol, TCE
suspende pagamento à construtora.

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Sob suspeita de superfaturamento no valor de R$ 4 milhões e dúvidas sobre a “boa aplicação” de R$ 40 milhões, o conselheiro Saulo Mesquita, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), determinou, em medida cautelar, suspensão de pagamentos à construtora Porto Belo pelas obras do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), na região Noroeste de Goiânia, informou o Blog da Pulcinelli, publicado no Jornal O Popular de hoje, 11/12.

Segundo o blog, “as notas de empenho do Estado apontam que resta o pagamento de apenas R$ 6 milhões à construtora. A Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) terá prazo de 15 dias para apresentar defesa em relação ao processo, que depois seguirá para o pleno”. O Presidente da Agência, Jayme Rincon, disse não ter informações sobre a decisão do TCE e não sabe o que a motivou.

Não por acaso, a Agetop tem sido alvo de investigações do Ministério Público de Goiás, que através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), desbaratou uma quadrilha que agia dentro do órgão, valendo-se de funcionários fantasmas e de empresas laranjas para instrumentalizar desvios de dinheiro público. Investiga-se, ainda, práticas criminosas consistentes no favorecimento em licitações públicas, lavagem de dinheiro e retirada fraudulenta de restrições bancárias, cartorárias e no cadastro de proteção ao crédito, todos eles contando com a colaboração e participação de funcionários públicos.

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