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Política

Pré-candidato à reeleição, Rogério Cruz é rejeitado por 43,4% do eleitorado goianiense, aponta pesquisa

Disposto a buscar um novo mandato no Paço, o atual prefeito de Goiânia é o que experimenta o maior índice de rejeição entre todos os pré-candidatos a prefeito da capital, e tem apenas 7% das intenções de voto. Baixo desempenho tem relação direta com a avaliação negativa da sua gestão

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Gestão do prefeito Rogério é avaliada negativamente por 55,4% do eleitorado goianiense, segundo pesquisa Serpes

Pesquisa Serpes de intenção de voto para prefeito de Goiânia, realizada entre os dias 14 e 15 de julho e divulgada neste sábado (20/07), aponta caminho difícil para o atual chefe do executivo goianiense, que deve tentar a reeleição na eleição de outubro próximo. Segundo o levantamento, Rogério Cruz (Solidariedade) tem apenas 7% das intenções de voto e é disparado o mais rejeitado entre todos os outros pré-candidatos: 43,4% dos entrevistados disseram que não votariam novamente no atual prefeito de jeito nenhum. Adriana Accorsi (PT), com 27% das menções, é a segunda mais rejeitada, embora seja também a segunda com a maior indicação de voto, com 19% de menções.

O baixo percentual de intenção de voto e a alta rejeição do prefeito Rogério Cruz, que é apenas o 5º colocado entre os pré-candidatos a prefeito de Goiânia, têm relação direta com a alta desaprovação da sua gestão. De acordo com a Serpes, a administração de Cruz é avaliada negativamente por 55,4% dos eleitores, sendo ruim para 11,8% e péssima para 43,6% dos goianienses. Esses índices são considerados por analistas como inviáveis para qualquer político que busca aval da população para uma eventual reeleição.

Rogério Cruz assumiu a Prefeitura de Goiânia após vencer a eleição de 2020 na condição de vice-prefeito na chapa encabeçada por Maguito Vilela (MDB). Com a morte do emedebista, Cruz assumiu definitivamente a cadeira de prefeito titular e, desde então, enfrenta dificuldades e forte rejeição da população goianiense.

Com a gestão marcada por interferências de vereadores e crises que afetam serviços essenciais, como coleta do lixo e saúde, além de escândalos de corrupção, o atual prefeito mantém a disposição de concorrer à reeleição, mas vem perdendo importantes apoios de aliados. Esse esvaziamento da sua pré-candidatura vai deixando ainda mais difícil a possibilidade de sucesso de Cruz ter um novo mandato de prefeito outorgado pelo eleitorado de Goiânia.

O instituto Serpes ouviu 601 eleitores, entre os dias 14 e 15 de julho. A margem de erro é de 4 pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.

 

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