Em nota à imprensa, o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil) disse que está acompanhando os desdobramentos da Operação Comorbidade, deflagrada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) nesta quarta-feira (27). Ele afirma que irregularidades, se houveram, precisam ser apuradas e defende a atuação do órgão diante dos problemas encontrados na gestão da pasta.
Sandro Mabel acrescenta que tem trabalhado desde sua eleição para buscar recursos para a saúde do município e que seu foco neste momento é amenizar a atual crise da saúde da capital.
Nos últimos meses, a área da saúde da capital colapsou. Devido a falta de repasses da prefeitura, maternidades e hospitais conveniados deixaram de atender a população, o que provocou um quadro de grave crise na saúde pública municipal, com falta de medicamentos em unidades de atendimento e de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), levando, inclusive, a mortes de pacientes na fila de espera.
De acordo com a investigação do Ministério Público Estadual, o suposto esquema contava com o envolvimento de laranjas, para permitir, segundo o MP-GO, a devolução de parte dos valores pagos aos investigados após o repasse oficial efetuado pela SMS. “Há indícios preliminares de que os investigados agiram deliberadamente para impor contratações irregulares de pessoas jurídicas específicas pela Fundahc”, informa a juíza Ana Cláudia Veloso Magalhães, em substituição automática na 2ª Vara das Garantias da Comarca de Goiânia ao determinar a prisão temporária de Wilson Pollara, secretário municipal de Saúde; Quesede Ayres, secretário executivo, e de Bruno Vianna, diretor financeiro do órgão.
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