O empresariado goiano sofre na pele o descalabro financeiro que vive o Estado de Goiás, fruto da má gestão acumulada de Marconi Perillo ao longo de quase 16 anos. Desde que assumiu o quarto mandato, quando veio à tona o rombo bilionário na conta centralizadora do Estado, medidas de arrocho vêm sedo implementadas por Perillo.
Primeiro foi a antecipação do recolhimento do ICMS para o dia 5 do mês subsequente ao apurado, chocando com a folha de pagamento das empresas. Depois veio os sucessivos aumentos da água e da energia elétrica. Recentemente, Perillo cancelou todos os empenhos já emitidos e frustrou as expectativas de vários segmentos que viram-se obrigados a paralisar obras e suportar prejuízos com mercadorias e serviços já entregues.
No último dia 01/10, entretanto, veio o maior golpe na classe produtiva e que tem sustentado o PIB do Estado: aumento do ICMS sobre a gasolina, aumento do IPVA e do Imposto sobre herança, além da suspensão da isenção de IPVA para veículos com mais de 10 anos de uso.
Não obstante, a presidente da Acieg – Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás, Helenir Queiroz, faz ouvidos moucos à reclamação dos empresários e tenta preservar Perillo da maldade contra seus associados. A referida senhora culpa os deputados, como se o projeto tivesse nascido lá e como se essa turma governista tivesse vontade própria.
Menos, senhora Helenir Queiroz. Aja como dirigente de classe que é ou peça licença para ir cantar em outra freguesia. Os empresários não são bestas, assim como não o é o povo. Ninguém faz omeletes sem quebrar os ovos. Marconi Perillo é o único responsável pelo aumento de impostos em Goiás e a sua parcimônia em admitir isso tem nome: peleguismo!
