Três dias depois de mudar a destinação dos recursos oriundos da venda da Celg e excluir as obras de saúde da programação, o governador Marconi Perillo (PSDB) voltou atrás e publicou um novo decreto reincluindo essas obras na prioridade do governo. Com o decreto publicado no último dia 6 de outubro, ficavam fora das ações do governo de Goiás, as quais deveriam ser concluídas e/ou construídas com os recursos da venda da Celg, obras como a conclusão do Hospital de Uruaçu, de Águas Lindas, a construção do Hospital de Santo Antônio do Descoberto e de quatro Credeqs, por exemplo.
Em informe publicitário publicado em página inteira de vários jornais da Capital, o governo de Marconi tenta justificar que em momento algum teria excluído essas obras de sua prioridade, mas termina dizendo que novo decreto foi editado no dia 10 de outubro, para que “não pairem” dúvidas sobre a intenção do seu governo.
Embora neguem, o fato é que se não fosse o artigo publicado no Jornal O Popular, assinado pela jornalista Fabiana Pulcineli, as obras da Secretaria Estadual da Saúde teriam sido relegadas a segundo plano pelo governo de Goiás.