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Política

Principal aliado de Fred Rodrigues em Goiânia é alvo de Operação da Polícia Federal

O deputado goiano Gustavo Gayer é suspeito de desvios de recursos de cota parlamentar. Segundo a PF, a organização criminosa teria falsificado documentos para criação de Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), que servia como destino da cota do parlamentar goiano

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Deputado Gustavo Gayer (PL-GO) e assessores foram alvos de Operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (25) - Foto: Wesley Costa

Principal aliado do candidato a prefeito de Goiânia Frederico Rodrigues (PL), o deputado federal Gustavo Gayer, também do PL, foi alvo na manhã desta sexta-feira (25) de uma grande operação da Polícia Federal, cujo objetivo é desarticular associação criminosa voltada para o desvio de recursos da cota parlamentar do parlamentar goiano, dinheiro que tinha como destino uma Organização Social de Interesse Público (Oscip). Segundo a PF, foi identificado falsificação na ata de assembleia da constituição da tal organização, cujo quadro societário era formado por crianças de 1 a 9 anos.

Os mandados, autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foram cumpridos em Goiânia, na casa do deputado Gustavo Gayer e no imóvel funcional dele em Brasília. De acordo com as informações, a polícia apreendeu R$ 70 mil em dinheiro vivo com um assessor de Gayer. Ao todo, foram cumpridos 19 mandados em Brasília e em mais quatro cidades de Goiás: Cidade Ocidental, Valparaíso de Goiás, Aparecida de Goiânia e Goiânia.

Gustavo Gayer é um dos mais radicais representantes da direita bolsonarista em Goiás e esteve cotado para disputar a prefeitura de Goiânia este ano, mas alegou que preferia ficar em Brasília defendendo os interesses do ex-presidente Jair Bolsonaro, que luta para ver sua inelegibilidade revertida. Na disputa pelo Paço, Gayer foi substituído pelo amigo Fred Rodrigues, que está na disputa de segundo turno com Sandro Mabel, candidato governista à prefeitura de Goiânia.

Gustavo Gayer é investigado pela Polícia Federal suspeito dos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio. Se condenado, Gayer pode pegar até 20 anos de reclusão.

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