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Política

Principal aposta de Marconi Perillo e Sandro Mabel para governador de Goiás em 2022 seria o emedebista Gustavo Mendanha

O tucano e o presidente da Fieg, segundo informações de bastidores, estariam dispostos a convencer o atual prefeito de Aparecida de Goiânia a deixar o MDB e encabeçar uma chapa de oposição ao governador Ronaldo Caiado (DEM).

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Depois da visita do ex-presidente Lula a Goiânia, que, durante entrevista a uma rádio da cidade, teria conclamado partidos de oposição ao governador Ronaldo Caiado (DEM) se unirem para construir uma candidatura para enfrentar o democrata, teria crescido o entusiasmo do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e do presidente da Fieg, Sandro Mabel (MDB), em torno do nome de Gustavo Mendanha (MDB), atual prefeito de Aparecida de Goiânia, para encabeçar uma eventual chapa como candidato a governador de Goiás no ano que vem.

Segundo matéria publicada no jornal Opção, Marconi Perillo seria o verdadeiro presidente do PSDB em Goiás, cargo formalmente ocupado pelo ex-governador José Eliton, e, como principal liderança tucana em Goiás, estaria trabalhando para a construção de uma chapa que teria, além de Mendanha, o atual prefeito de Uruaçu, Valmir Pedro (PSDB), na vice.

A pregação de Lula, no entanto, esbarra em questões ideológicas e históricas, próprias do estado de Goiás, de difícil superação, como por exemplo a relação PT/PSDB, tida como uma relação de água e óleo, nas palavras do próprio Marconi Perillo. A fala de Lula também não empolgou outros dirigentes partidários, mas, ao que parece, Perillo e Mabel estariam dispostos a tocar o projeto adiante mesmo sem a hipotética “ampla aliança” de partidos de oposição a Caiado.

Para que se consolide a chapa supostamente almejada pelo ex-governador, seria necessário o rompimento entre Gustavo Mendanha e Daniel Vilela, presidente do MDB, que culminaria com a saída do primeiro dos quadros do partido. Na avaliação de emedebistas, isso não deve acontecer, mesmo se o MDB decidir pela aliança com Caiado.

Mendanha, embora defensor da candidatura própria do partido ao governo de Goiás, estaria sendo aconselhado por seus colegas prefeitos e outras lideranças a segurar o ímpeto um pouco mais, já que o risco político eleitoral de deixar o MDB para se aliar ao grupo sobre qual pesa o estigma de ter quebrado Goiás é muito grande, senão irreparável.

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