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Política

Privatização da Celg não deve ocorrer antes de agosto.
Eletrobrás quer mais estudo sobre impacto.

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O presidente da Holding Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, que na última quinta-feira, 14 de janeiro, participou da cerimônia de inauguração do Complexo Eólico Chapada do Piauí (PI- 436 MW), em Marcolândia, no Piauí, disse que O Governo Federal está preocupado com a repercussão política e social que o processo de privatização de sete distribuidoras do Grupo Eletrobras pode causar e pediu um prazo de 210 dias para avaliar a desestatização das empresas de uma forma mais ampla. A informação é de Wagner Freire do CanalEnergia.

“Segundo Costa Neto, a companhia está providenciando a contratação de um estudo para balizar a decisão de desestatização do governo. “O principal ponto é que a União queria que fosse feito um estudo mais completo, inclusive com consultores externos, para que a decisão toda tivesse um embasamento financeiro, econômico, social e político”, declarou o executivo à Agência CanalEnergia.

As manifestações que ocorreram essa semana em Brasília contra a privatização da Celg, e a resistência dos funcionários e grupos sociais, foram determinantes para que a Eletrobras se empenhasse nesse estudo que vai dizer se realmente haverá ganhos sociais na empreitada.

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