O procurador-geral de Contas junto ao Tribunal de Contas de Goiás (TCE-GO), Fernando dos Santos Carneiro, enviou ao chefe do Ministério Publico Estadual, Aylton Flávio Vechi, representação para que o órgão, através de suas promotorias competentes, investigue as irregularidades no pagamento de gratificações a conselheiros de contas e demais funcionários da corte.
Carneiro pede ao MP-GO que apure valores recebidos indevidamente por conselheiros, auditores substitutos dos conselheiros de contas e até por procuradores do MPC-GO. No último domingo, o jornal O Popular divulgou matéria apontando que o TCE-GO pagou, nos últimos seis meses, mais de R$ 40 milhões a servidores ativos e inativos a título de gratificações. O jornal chamou os pagamentos de “penduricalhos”.
Em maio último, o procurador-geral de Contas já havia denunciado uma série de irregularidades no âmbito do Tribunal de Contas de Goiás, incluindo o fato do órgão manter em seus quadros 91 servidores que teriam sido efetivados nos cargos em desacordo com a Constituição Federal de 1988.
Carneiro denunciou, também, a ocupação de 174 cargos em comissão no órgão, preenchidos por parentes de conselheiros, auditores e servidores da corte, sem função estabelecida legalmente, com carga horária diária de apenas 6 horas, em funções de motorista e xerocopiador, por exemplo, ganhando em torno de R$ 22 mil por mês, o procurador-geral de Contas, Fernando dos Santos Carneiro, afirma que estaria sendo alvo de uma campanha de difamação, que busca desacreditar o seu trabalho junto ao TCE-GO.