Em repúdio ao ato da secretária da Educação, Cultura e Esportes de Goiás, Professora Raquel Teixeira, que no último dia 14 de dezembro enviou ofício à Saneago pedindo a suspensão do fornecimento de água das escolas ocupadas pelos estudantes secundaristas, que protestam contra a terceirização da educação pública goiana, o Promotor do Ministério Público de Goiás, Haroldo Caetano, fez uma dura crítica ao ato de Raquel Teixeira.
Em sua página no facebook, Haroldo Caetano disse que a “Secretária da Educação vai sendo atropelada pelos seus próprios erros” e que o ofício endereçado à Saneago “materializa um ato irreparável”. Depois da repercussão negativa da medida pleiteada, a Saneago disse que não completou o pedido da Secretária porque logo em seguida recebeu outro ofício pedindo para suspender os cortes.
Para Caetano, “Embora o corte de água das escolas ocupadas possa ser desfeito, não há contraordem capaz de reparar a violência simbólica do ato”. O Promotor enxerga na atitude da professora Raquel Teixeira o fim de todas as expectativas que cercaram a sua volta à administração da educação em Goiás: “Lamentável final do que veio como promessa de boa administração da rede estadual de ensino”, disse, referindo-se à titular da Seduce-Go.