Mais uma uma peça publicitária do Governo de Goiás está no ar. Nela o Governo de Perillo, novamente, retrata um Goiás que não existe e induz o cidadão goiano a acreditar que os problemas que o afligem não existem.
O Estado de Goiás, inaugurado o quarto governo de Marconi, experimenta um dos seus piores momentos administrativo-financeiro de sua história. Com índices de violência entre os piores do Brasil, déficit na conta centralizadora do estado, que obrigou a tomada de medidas de arrocho que atingiram diretamente o bolso dos servidores e o caixa das empresas goiana, a propaganda do Governo de Goiás insiste em “vender” um estado sem problemas. Insiste, por exemplo, em dizer que Goiás foi o estado que mais reduziu sua dívida, o que não é verdade. Pelo contrário, a dívida consolidada do estado subiu, nos últimos 15 anos, 114% e chega hoje a R$ 17,3 bilhões, segundo dados do Banco Central. A dívida com instituições financeiras saltou de R$ 205 milhões no ano de 2000 para mais de R$ 12 bilhões em 2015.
A insistência do Governo tucano de Goiás em mascarar a realidade dos fatos, ao invés de admiti-los e buscar meios para solucioná-los, é uma perigosa estratégia que tem trazido consequências sérias e extremamente desagradáveis para o povo de Goiás. Ao espalhar sofismas e falsear a verdade, o governo de Goiás coloca-nos à mercê do acaso e obriga-nos a assumir riscos que muitas vezes terminam com o ônus da própria vida. Em outras palavras, é um ato de irresponsabilidade e covardia.
Desde 2012, quando investiu perto de R$ 600 milhões em propaganda, o Governo de Goiás deixou de agir na causa dos problemas, buscando na trincheira da propaganda pura e simples a sustentação para uma gestão sem lastro na realidade. Violência exacerbada, sistema prisional em ruínas e facilitando fugas, delegacias sem estruturas e penas deixando de serem cumpridas por falta de resposta do executivo goiano são alguns fatos reais que se distanciam da solução, porque estão mascarados na propaganda do governo.