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Política

“Ronaldo Caiado vai ampliar todas as ações que já foram feitas em Goiás e fazer novos investimentos”, diz Adriano da Rocha Lima

Secretário-geral da Governadoria foi o entrevistado do Jackson Abrão Entrevista e lembrou as dificuldades herdadas pela gestão Ronaldo Caiado e de todo o trabalho que foi feito para que o Estado fosse resgatado e tivesse suas contas reequilibradas. Segundo Rocha Lima, o governo Caiado superou não só as dificuldades fiscais, mas também as consequências da grave crise sanitária que tomou o mundo a partir de março de 2020

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Em entrevista ao jornalista Jackson Abrão, do jornal O Popular, o secretário-geral da Governadoria, Adriano da Rocha Lima, lembrou as dificuldades herdadas pelo governador Ronaldo Caiado assim que assumiu o governo, em janeiro de 2019, quando o Estado não tinha recursos sequer para o pagamento do funcionalismo. Segundo o secretário, a primeira grande proposta de Ronaldo Caiado, com vistas à reeleição, é a continuidade e expansão de tudo que foi conquistado nesses três anos e sete meses de gestão, além de novos investimentos nas diversas áreas da administração.

Adriano lembra, também, que além de todo o desarranjo fiscal e financeiro herdado da gestão passada – um rombo que chegou a R$ 7 bilhões, segundo levantamentos do Tribunal de Contas do Estado de Goiás -, Ronaldo Caiado enfrentou a maior crise sanitária dos últimos 102 anos, mas que, ainda assim, Goiás hoje desponta entre os estados brasileiros com os melhores índices em todos os principais indicadores da administração pública, como segurança, saúde, educação e assistência social.

“Quando Ronaldo Caiado assumiu, o Estado estava quebrado. Não havia recursos nem para pagar o funcionalismo, muito menos para investir em políticas públicas. Logo depois tivemos a pandemia. Hoje, o Estado de Goiás desponta como um dos maiores PIBs do Brasil, como uma das maiores gerações de emprego do país, com a saúde regionalizada, com a educação em primeiro lugar, com a segurança pública com os melhores índices do Brasil, com Goiânia com o menor prêmio de seguro do país. Então, a meta é dar continuidade e ampliar tudo que foi feito depois que foi conquistado o reequilíbrio das contas públicas”, explicou, sustentando que uma das marcas do governo Caiado tem sido a interiorização da política, que é o investimento em todas as regiões do Estado e não só na Região Metropolitana.

Sobre as críticas de adversários políticos de Ronaldo Caiado, que sustentam que faltam obras na atual gestão, Adriano Rocha Lima diz que esses críticos carecem de informações e cita o volume de investimentos realizados pelo governo no ano passado, quando Goiás foi considerado o 5º que mais investiu entre todos os estados do país, com um volume de R$ 4,8 bilhões, o que representou quase 14% da receita total.

“Estamos lançando mais de mil quilômetros de pavimentação de estradas, construção de casas, construção de unidades de saúde em todas as Regiões do Estado, programas sociais em todas as áreas e todas as escolas estaduais foram reformadas”, afirmou.

Pandemia

O secretário também falou sobre as ações de Ronaldo Caiado durante a fase mais crítica da pandemia. Segundo Adriano, Caiado agiu para, primeiro, salvar vidas. “O valor principal para o governador sempre foi o de salvar vidas. No momento em que tínhamos uma pandemia e precisávamos expandir as UTIs para mais próximas da população, que ainda não tínhamos vacinas desenvolvidas e que pouco se conhecia da pandemia, era o momento de proteger a população. Ronaldo Caiado, como médico, não abriu mão dessa missão”, explicou.

Rocha Lima negou que Caiado tenha praticado qualquer ação que possa ser entendida como “traição” a Jair Bolsonaro, como tentam colocar aliados do presidente em Goiás. Na sua avaliação, as ações do governo Caiado no enfrentamento à pandemia foram absolutamente assertivas e se os partidários de Bolsonaro não entendem dessa forma, isso é uma questão de ponto de vista, mas não há que se falar em traição ao presidente.

“Se a gente voltar às eleições de 2018, vamos lembrar que Ronaldo Caiado venceu no primeiro turno, com quase 60% dos votos válidos. Bolsonaro foi para o segundo turno e Ronaldo Caiado, já eleito, ou seja, sem nenhuma pretensão eleitoral, apoiou o presidente. E depois da eleição sempre mantiveram uma relação cordial. A única divergência foi quanto ao enfrentamento à pandemia. Ronaldo Caiado é o único governador médico e disso ele não abre mão. Não há que se falar em traição. O que ocorreu foi o governador agindo com a sua independência, que ele sempre teve, atuando da forma que acha certo, com o objetivo de proteger os goianos”, considerou.

Quanto a uma possível interferência da eleição presidencial sobre a eleição estadual, Rocha Lima diz acreditar que não haverá essa repercussão, já que, segundo ele, os goianos não costumam misturar os dois pleitos. Ademais, considera o secretário, Ronaldo Caiado está focado em mostrar o que o governo já fez e o que ainda vai fazer, caso seja reeleito para um novo mandato. “Neste mandato, e por característica própria e pela paixão que tem pelo Estado de Goiás, Ronaldo Caiado está dedicado à política goiana”, ponderou.

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