Diferentemente do que vem sendo propagandeado pelo Governo de Goiás, o Estado perdeu uma posição no ranking de competitividade dos estados brasileiros. No estudo de 2013, o Estado era o 9º mais competitivo, empatado com Espírito Santo, depois de avançar apenas uma posição do levantamento anterior, de 2011. O levantamento é elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), a Tendências Consultoria e a Economist Intelligence Unit.
O ranking deste ano avalia a infraestrutura e a burocracia, dando notas de 1 a cem em dez quesitos: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação. Goiás se destacou pela sétima colocação em sustentabilidade social e educação. (Fonte: Jornal O Popular).
Um outro estudo, realizado pelo Banco Santander, o maior banco da Zona do Euro e um dos maiores do mundo, aponta que Goiás fechará o ano com uma retração de 3,8% do PIB, o que coloca Goiás entre os três Estados com a maior recessão, atrás apenas de Pernambuco (-4%) e empatado com o Amazonas. Das 27 unidades da Federação, somente o Pará vai escapar desse declínio, conforme prevê a instituição. Serão quase R$ 6 bilhões a menos de bens e serviços produzidos no Estado em 2015 em relação a 2014.
Com sérias dificuldades financeiras, o Estado de Goiás atravessa um de seus piores momentos da história recente. Sem dinheiro para custear as despesas e honrar os compromissos assumidos, sobretudo com os servidores, o Governo tucano de Goiás apela para o calote. A estratégia recorrente são as campanhas midiáticas para afastar o Governador do foco central da crise, deixando o ônus da atual situação para a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão. Sem ações eficazes, o Governo tem apelado para reedição de programas já lançados em outros governos de Perillo, como o Goiás Competitivo e o Inova Goiás, que nada mais é do que a concentração de pseudos projetos com recursos do FCO.
