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Política

Retração recorde do PIB goiano expõe o verdadeiro Goiás que
Marconi Perillo tenta esconder.

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A realidade vai mostrando o Goiás que o Governo tucano tenta esconder com propagandas e campanhas publicitárias bancadas a peso de ouro e às custas do contribuinte goiano. Estudo do Banco Santander mostra que Goiás deve fechar o ano com retração recorde no Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com o Santander, o maior banco da Zona do Euro e um dos maiores do mundo, Goiás fechará o ano com uma retração de 3,8% do PIB, o que coloca Goiás entre os três Estados com a maior recessão, atrás apenas de Pernambuco (-4%) e empatado com o Amazonas. Das 27 unidades da Federação, somente o Pará vai escapar desse declínio, conforme prevê a instituição. Serão quase R$ 6 bilhões a menos de bens e serviços produzidos no Estado em 2015 em relação a 2014.

Para o Santander, o principal setor responsável pela retração do PIB em Goiás seria a construção civil (-10,4%), seguido pelo comércio (-4,5). E isso tem uma explicação lógica. Totalmente desequilibrado financeiramente, o Governo de Goiás tomou medidas que prejudicam os setores citados. No caso da construção civil, o governo de Marconi Perillo deu um calote nos empresários do ramo na ordem de R$ 40 milhões. São dívidas empenhadas em 2014 e que não foram pagas. Em 2015 mais medidas de arrocho e contrárias ao segmento foram tomadas. Todos os empenhos emitidos em 2015 foram cancelados.

O Comércio, principalmente, foi atingido por medidas que ajudam explicar a retração. O ICMS foi antecipado do dia 10 de cada mês subsequente ao da apuração para o dia 5, o que coincide com o pagamento da folha de salários das empresas. Além disso, o comércio goiano foi atingido pela inadimplência do Governo com a folha de pagamento dos servidores públicos, o que, sem dúvidas, causa uma queda no consumo e, consequentemente, a diminuição de receitas dos comércios em Goiás.

A paralisação de obras pela Agetop, sobretudo por falta de recursos, é outro fator que contribui com a queda no PIB. Tudo isso o Governo de Goiás tenta mascarar com a costumeira prática de campanhas publicitárias, o que só aumenta os problemas e dificulta as soluções dos mesmos. Para 2016 o cenário é ainda pior, já que o ano começará com aumento de impostos, inclusive o ICMS sobre a gasolina, o que tende a piorar o já combalido quadro da economia goiana.

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