De acordo com a Coluna Radar da Revista Veja, assinada pelo jornalista Maurício Lima, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), apareceria na delação premiada do ex-diretor da Construtora Odebrecht, João Pacífico. Segundo a coluna, Pacífico era o operador da empreiteira no esquema de pagamento de propinas para as regiões norte, nordeste e centro-oeste.
O colunista informa que governadores e ex-governadores dessas regiões “sairiam mal” com a delação do ex-executivo. “Quem assistiu ao depoimento diz que Roseana Sarney, Marconi Perillo e até o falecido Eduardo Campos saem mal”, escreveu Lima.
Em sendo verdade, a informação viria corroborar as planilhas apreendidas na 23ª fase da Lava Jato na residência do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa da Silva Junior. Nessas planilhas constam os nomes de 200 políticos de 24 partidos e Marconi Perillo aparece como beneficiário de R$ 600 mil, representado pelo codinome “Casero”. Segundo a PF, tudo indica que seriam doações de campanhas feitas pela empreiteira e não seria possível saber se são doações legais ou oriundas de propinas.