Auditoria realizada pela Marol Auditoria e Consultoria Contábil nas contas da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás apontam que o rombo deixado pelas gestões dos presidentes Henrique Tibúrcio e Enil Henrique de Souza Filho é de pouco mais de R$ 23 milhões. O levantamento deixou perplexo os advogados goianos e a atual diretoria da Ordem em Goiás. O fato foi notícia no Jornal Diário da Manhã, em matéria assinada pelo jornalista Hélmiton Prateado.
Segundo o Jornal, a auditoria joga por terra toda tentativa de Enil Henrique de construir uma argumentação que não refletia a verdade, o qual afirmava que havia deixado a presidência da seccional goiana com R$ 5 milhões em caixa. Enil Henrique presidiu a entidade entre fevereiro e dezembro de 2015. Já Henrique Tibúrcio foi presidente da instituição em duas oportunidades: no biênio 2010 a 2012 e de 2012 a 2014, quando assumiu, para um mandato tampão, o advogado Sebastião Macalé, que trouxe à tona a situação financeira caótica da Ordem goiana.
De acordo com a matéria divulgada no Diário da Manhã, o rombo inicialmente concebido era de R$ 11 milhões, como havia sido revelado pelo atual presidente, Lúcio Flávio, em dezembro de 2015. Entretanto, esses números foram revistos e alcançou a cifra de R$ 15 milhões, o que já se mostrava um completo absurdo, mas o rombo não parava por aí e chegou a R$ 23 milhões depois de auditadas as contas da entidade. “O ex-presidente ainda tentou maquiar a situação com receio de que fosse aberta a caixa-preta de sua administração”, diz a matéria publicada.
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