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Política

Ronaldo Caiado não descarta rever último decreto que permitiu a flexibilização do comércio em Goiás

O governador de Goiás disse que a possibilidade de estabelecer lockdown (bloqueio total) no Estado nunca foi cogitada, mas a queda substancial do isolamento social pode fazê-lo rever a flexibilização ocorrida no último dia 20 de abril.

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Em live do jornal O Popular na manhã desta terça-feira, 05/05, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), voltou a admitir que pode rever o último decreto emitido por ele, medida que permitiu uma maior flexibilização das atividades comerciais, uma vez que o percentual de isolamento social no Estado apresentou significativa queda nos últimos dias. “Vamos continuar com o monitoramento e, caso haja resistência em atender aos protocolos, podemos pensar em um decreto para retomar as regras anteriores”, comentou Caiado.

Segundo o democrata, a possibilidade de estabelecer o chamado lockdown, ou o fechamento total das atividades no território goiano, como está sendo feito em alguns estados do país para conter o avanço do coronavírus, nunca foi cogitada nos diálogos que tem travado cotidianamente com os presidentes de Poderes constituídos e prefeitos, desde quando passou a adotar medidas de enfrentamento à epidemia da Covid-19.

Durante a entrevista, Caiado ressaltou a importância das ações dos prefeitos Iris Rezende (Goiânia), Gustavo Mendanha (Aparecida de Goiânia) e Roberto Naves (Anápolis), que intensificaram a fiscalização nos municípios, o que servirá de parâmetro para manutenção ou não das atividades comerciais. “Precisamos ter um número significativo de fiscais para poderem analisar se os protocolos estão sendo cumpridos conforme o último decreto para assim decidir se mantém ou não as portas abertas. Se todas essas ações não forem suficientes, nós iremos, sim, com Ministério Público, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa de Goiás, Tribunal de Contas do Estado, Defensoria Pública, Tribunal de Contas dos Municípios, fazer outro decreto que seja bem restritivo naqueles pontos que identificarmos os maiores problemas”, antecipou o governador.

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