Entre em contato

Política

Roubo de celular ocorre com mais frequência entre terça e sexta-feira, aponta estudo

Segundo levantamento do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, o crime que tem como alvo os smartphones ocorre, na maioria das vezes, em vias públicas, entre 5h e 7h da manhã e no final do dia, entre 18h e 22h

Publicado

on

Dados indicam que pessoas mais jovens, adolescentes e jovens de até 29 anos sofrem mais com roubos do que com furtos de celular

Levantamento do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado na última quinta-feira (19/07), aponta que os roubos de celulares ocorrem com mais frequência entre terça e sexta-feira e têm  picos nos horários em que as pessoas estão saindo de casa para o trabalho/escola/faculdade – entre 5h e 7h da manhã – e quando retornam no final do dia, entre 18h e 22h. De acordo com o Anuário, 78% dessa modalidade de crime, que se caracteriza pelo uso da força ou grave ameaça, ocorrem em vias públicas.

Já  os furtos, crimes cometidos sem o uso da força, ocorrem principalmente entre 10h e 11h e a partir do meio da tarde, entre 15h e  20h, quando há menos pessoas circulando pela cidade. São mais comuns nos finais de semana: sábados e domingos somam 35% dos registros.

Segundo os dados apresentados, os furtos de celulares atingem homens e mulheres na mesma proporção, mas os roubos prevaleceram mais entre homens (58% dos casos). No Brasil, o grupo mais atingido pelo roubo de celular foi o de jovens de 20 a 29 anos, com  taxa de 404,5 por cada grupo de 100 mil.

Em Goiás, o número de roubos de celular em 2023 caiu 14,2% em relação ao ano de 2022. Segundo o estudo, Goiás não tem nenhuma cidade entre as 50 onde mais se rouba celular no Brasil, ranking liderado pela cidade de Manaus, no Amazonas. Isso se deve, de acordo com o Anuário da Segurança, a alta capacidade institucional do Estado, especialmente da Polícia Civil, em investigar as ocorrências e punir seus responsáveis.

Copyright © 2020 - Nos Opinando - Liberdade de opinião em primeiro lugar.