A rede municipal de saúde de Goiânia apresentou números surpreendentes em 2017. De acordo com informações obtidas junto à Secretaria Municipal de Saúde, o número de procedimentos médicos realizados na Capital no período de janeiro a outubro do ano passado impressiona. Foram cerca de 17,9 milhões de atendimentos ambulatoriais e consultas médicas.
A média mensal de atendimentos é de 1,79 milhão, ou cerca de 60 mil procedimentos diários. Apenas consultas médicas foram 4 milhões no período, divididas em atenção básica, atenção especializada e urgência.
Para se ter uma ideia da grandiosidade dos números, o Hugol, o maior hospital público do centro-oeste, fez 4,3 milhões de atendimentos em 30 meses ou 143 mil por mês.
O número de atendimentos realizados pela rede pública de saúde municipal é maior do que a quantidade de moradores da cidade, cuja população é estimada em 1,4 milhão de pessoas, e esse tem sido um grande gargalo que a atual secretária de Saúde de Goiânia, Fátima Mrue, procura equalizar.
A intenção é que Goiânia possa receber do município de origem os recursos do SUS pago pelo atendimento aquele paciente que vem de outras cidades.
No ano passado, a gestão Iris Rezende investiu R$ 1,176 bilhão na saúde municipal e para efeito de cômput do percentual mínimo de investimento na pasta foram R$ 515,1 milhões, o que representa 20,73% da receita para apuração na aplicação da saúde, 5,73% a mais do minimo exigido pela Constituição, que é de 15%.