Sem efetivo, Governo de Goiás pede permanência da Força Nacional em Goiás.

Foi publicada ontem, 05/06, no Diário Oficial da União, Portaria do Ministro da Justiça que prorroga por mais 180 (cento e oitnta) dias, a permanência da Força Nacional de Segurança no Estado de Goiás.

A portaria nº 630, assinada pelo Ministro interino, Marivaldo de Castro Pereira, anota que “considerando a manifestação expressa do Senhor Governador do Estado de Goiás, Marconi Ferreira Perillo Júnior, por intermédio do Ofício nº 817/2014-GAB.GOV, de 25 de maio de 2015, quanto à necessidade de prorrogar o emprego da Força Nacional de Segurança Pública – FNSP, com o propósito de dar continuidade às ações desenvolvidas na Operação Cerrado/GO”, o MJ resolveu atender o pedido do Estado de Goiás e autorizou a permanência da força nacional em solo goiano até 31 de dezembro de 2015.

A Segurança Pública em Goiás vem atravessando uma triste realidade desde que Marconi Perillo assumiu seu primeiro mandato, em 1999. De lá pra cá o Estado de Goiás saiu da 18ª posição de estado mais violento do país para o 4º lugar. As taxas de homicídios aumentaram 230%, saltando de 13,9/100 mil habitantes para 45 assassinatos por cada grupo de 100 mil moradores. A Polícia Militar, embora a população do estado tenha aumentado cerca de 50%, continua com o mesmo contingente de 1998, algo perto de 13 mil policiais.

Depois de ver malogrado seu desejo de continuar contando com a polícia temporária, declarada inconstitucional pelo STF em março último, Perillo anunciou um novo concurso para a PM/GO, embora haja 1.421 concursados aguardando serem chamados. A Polícia civil do estado perdeu metade do seu efetivo em 16 anos e tem sido sucateada pelo governo tucano. Por essas e outras é que a Força Nacional de Segurança foi chamada a permanecer em solo goiano.