A retaliação do Governo de Goiás contra os servidores que se manifestaram contra o “pacote de maldade” aprovado pela Assembleia e que retira direitos adquiridos dos trabalhadores continua. Segundo o Sindipúblico, houve um aumento considerável de reclamações de funcionários sobre o clima de trabalho após as manifestações contra as medidas aprovadas. A informação é da coluna Giro do Jornal O Popular de hoje, 21/12.
As manifestações aconteceram nas redes sociais, nas ruas e na Assembleia Legislativa de Goiás. Os servidores tentavam sensibilizar o Governo e os deputados da base para que suspendessem o corte de direitos adquiridos ao longo de 30 anos, como quinquênios, licença-prêmio e a data-base, que deixou de ser paga esse ano. As críticas contra o Governo de Marconi Perillo continuam.
Segundo o Sindipúblico, os servidores reclamam que estão sendo assediados moralmente devido a participação nos movimentos. Entre as reclamações que tem recebido, o sindicato informa que a maioria é de remoção de funcionários de órgãos e setores, numa clara demonstração de retaliação às manifestações.
O Comitê Integrado de Entidades Representativas da Segurança Pública também denunciou que líderes classistas das forças de segurança do Estado estão sendo perseguidos pelo governo. De acordo com a entidade, representantes classistas dos servidores da Segurança Pública em Goiás estão sendo perseguidos pelo Governo do Estado, comandado por Marconi Perillo (PSDB), em decorrência de suas declarações acerca da precariedade de investimentos na Segurança Pública, incessantemente divulgados na imprensa estadual, o que configuraria “voltarmos aos tempos da ditadura”, diz a nota divulgada nas redes sociais.
Lamentavelmente, em pleno século XXI, onde vige o estado democrático de direito, temos situações como essas em Goiás.
