Já são oito as escola estaduais ocupadas por alunos secundaristas, sendo 7 em Goiânia e uma em Anápolis. São elas: IEG, na Vila Nova; Lyceu de Goiânia e José Carlos de Almeida, no Centro; Colégio Estadual Robinho Martins de Azevedo, no Nova Esperança; Colégio Estadual Cecilia Meirelles, no Setor Santo Antônio; Colégio Estadual Pré-Universitário – Colu, no Setor Universitário; Colégio Estadual José Lobo, no Bairro Rodoviário e Colégio Estadual Polivalente Frei João Batista, em Anápolis.
O movimento de ocupação é um protesto contra a entrega das escolas públicas estaduais goianas às Organizações Sociais, como já foi anunciado pelo Governo Estadual. Os alunos dizem que a terceirização, como eles chamam, será um retrocesso e tende a precarizar ainda mais o ensino público em Goiás.
Os alunos reclamam, também, que o projeto de “gestão compartilhada”, como prefere chamar o Governo, não foi amplamente discutido com os mais interessados, que são os próprios alunos, nem com os professores e sociedade em geral. Segundo o Professor Doutor da Unicamp, Luiz Carlos de Freitas, “Não há estudo que referende as afirmações da Secretária da Educação, Raquel Teixeira, quanto à alegada má qualidade da rede estadual de Goiás ter sua origem em políticas anteriores que não deram certo, como a gestão democrática e aumento de salários, por exemplo”.
A Polícia Militar está nas portas das escolas proibindo a entrada de novos alunos e até mesmo de representantes da educação e da OAB/GO. O governo ainda não se pronunciou a respeito das ocupações.
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