A Jornalista Cileide Alves, ex-editora-chefe do jornal O Popular, disse, em artigo publicado na sua página, que o Secretário de Segurança Pública de Goiás e vice-governador, José Eliton, agiu como um ótimo presidente de sindicato de policiais e pré-candidato a governador ao criticar as ações da Polícia Federal no cumprimento de mandados de prisão e condução coercitiva no âmbito da Operação Sexto Mandamento 2. Na ação, que investiga um grupo de extermínio no Estado de Goiás supostamente formado por policiais militares, o Comandante do Policiamento da Capital, Tenente-Coronel Ricardo Rocha, foi conduzido coercitivamente para prestar esclarecimentos na sede da PF em Brasília.
Segundo Cileide Alves, “o papel de um secretário é o de defesa da sociedade. Cabe às entidades corporativas e aos advogados dos acusados a defesa de seus clientes ou associados”, frisando, no entanto, que é inquestionável que a PM-GO atua com lisura. “A investigação, é bom não restar dúvidas, foi contra alguns policiais acusados de participação em grupo de extermínio desde 2011 e não contra a instituição PM”, diz a jornalista.
Para a ex-editora-chefe do maior jornal de Goiás, “mesmo que tenha confiança em seus comandados investigados, por prudência e como dupla autoridade (secretário e vice-governador), ele não devia levantar suspeitas sobre a investigação, ainda mais se esta foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República, determinada pelo STJ e realizada pela Polícia Federal em Brasília por omissão da polícia goiana na investigação dos fatos”, afirma Cileide.
Para a jornalista “cabe agora ao governador Marconi Perillo mediar os acontecimentos da semana passada e responder à sociedade se a reação do vice-governador representa a posição do governo”. Leiam a íntegra do artigo clicando aqui