O Governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) autorizou a Universidade Estadual de Goiás a contratar 102 (cento e dois) professores universitários, com salário máximo de R$ 1.000,00 (hum mil reais).
A autorização, com a recomendação de não se gastar mais do que R$ 1 mil reais com salários de professores para a Universidade Estadual, consta do Decreto n º 8.397, editado pelo Governador no dia 25 de junho, cuja redação é a seguinte:
“Art. 1º – Fica a Universidade Estadual de Goiás – UEG autorizada a celebrar 102 (cento e dois) contratos temporários para a função de docentes de ensino superior, distribuídas em referência conforme a titulação acadêmica…. devendo as despesas mensais dele decorrentes ser limitada ao valor mensal de R$ 102.096,01 (cento e dois mil, noventa e seis rais e um centavo).”
A pretensão do governo de Goiás, em pagar a um professor universitário pouco mais de um salário mínimo, foi muito mal recebida pelos docentes goianos que sentiram-se totalmente desprestigiados pelo Estado.
Diante do valor irrisório é bem provável que a UEG não consiga suprir seu quadro de professores e os alunos sejam prejudicados. A má gestão do governo de Marconi Perillo tem contribuído para o sucateamento da Universidade Goiana. Há quem arrisque dizer que isso faz parte da estratégia do governo de transferir a gestão da UEG à uma Organização Social, assim como pretende fazer com a rede pública de ensino em Goiás.