Iniciado no 3º mandato de Marconi Perillo (PSDB), o processo de desconstrução da educação em Goiás vai atingindo o ápice. Depois de acabar com a carreira dos professores, retirando-lhes a titularidade e o incentivo para ensinar, o Governo de Goiás prepara-se para entregar a educação goiana às Organizações Sociais.
A proposta do Governo de Goiás é duramente criticada pelos educadores e pelo Sintego, que enxergam na medida uma precarização total da carreira docente no Estado. Não bastasse o desmonte da docência em Goiás, a Secretaria da Educação, dirigida pela professora Raquel Teixeira, anunciou que pretende fechar escolas em Goiás. A intenção, segundo a Secretária, é economizar, já que o Estado atravessa uma das piores crises financeiras de sua história.
É inaceitável, entretanto, do ponto de vista racional de uma sociedade que se pretenda civilizada, o fechamento de escolas, seja sob que pretexto for. As medidas deveriam ser exatamente ao contrário. O Governo deveria se ocupar de expandir as escolas goianas e abrir mais vagas. A educação, que infelizmente não tem sido a prioridade do atual governo, é a base de toda e qualquer sociedade. Se pretendemos um estado decente, seguro e fraterno, isso só será possível investindo em educação, e não renegando-a, como faz o governo de Marconi Perillo.
