A Universidade Federal de Goiás (UFG) divulgou na tarde da última terça-feira, 30 de junho, uma nota pública na qual repudia de forma veemente qualquer tipo de difamação no sentido de desacreditar o trabalho científico de pesquisadores que trabalham arduamente colaborando pelo bem estar social. Estudos elaborados pelos professores doutores da instituição Thiago Rangel (ICB), José Alexandre Diniz Filho (ICB) e Cristiana Toscano (IPTSP) subsidiaram a decisão do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, de decretar a quarenta intermitente 14 por 14 dias no Estado.
O trabalho dos pesquisadores alerta para a rápida expansão da Covid-19 em Goiás, inclusive para o interior do Estado. O estudo também mostra claramente que milhares de mortes ocorrerão em Goiás se nenhuma medida for tomada e se a pandemia continuar a avançar na mesma velocidade.
“Reforçamos o caráter científico das pesquisas, sempre baseada em critérios rigorosos de apuração e checagem dos fatos à luz da ciência, bem como a capacidade técnica dos pesquisadores e professores envolvidos, que formam uma equipe interdisciplinar de excelência internacional e com ampla experiência em bioestatística, modelagem computacional e epidemiologia. Entendemos que podemos dessa forma contribuir para auxiliar o planejamento e a gestão de políticas públicas no Brasil, formando uma frente ampla para o enfrentamento da pandemia da Covid-19”, diz um trecho da nota emitida pela UFG.
A UFG diz lamentar a disseminação da crença de que há uma oposição entre economia e saúde, o que, segundo a instituição, é inverídico visto que ambas se estruturam de forma a promover o bem estar coletivo e não apenas individual ou de minorias privilegiadas.
Apesar dos ataques contra os professores, também têm sido relevantes nas redes sociais as manifestações de apoio aos pesquisadores, cujos estudos tem se mostrado uma ferramenta de suma importância para que as autoridades públicas possam decidir sobre as melhores medidas para garantir assistência à população, salvando o maior número de vidas.
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