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Política

Vanderlan critica deputados bolsonaristas por assédio a congressistas

Também muito criticado por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro por ter votado no correligionário Rodrigo Pacheco para a presidência do Senado, Vanderlan avalia que a vida parlamentar dos radicais bolsonaristas será muito curta

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Senador goiano, Vanderlan Cardoso diz que é hora de pacificar o país

O senador Vanderlan Cardoso (PSD/GO) criticou duramente a atitude de parlamentares bolsonaristas que usam as redes sociais para atacar os colegas que divergem do radicalismo pregado pela turba aliada do ex-presidente Jair Bolsonaro. Desde o fim do segundo turno da eleição presidencial, quando Lula venceu Bolsonaro, uma campanha extremista tem tomado o Brasil e, principalmente, as redes sociais. Apoiador de Jair Bolsonaro, Vanderlan sentiu na pele a virulência da campanha difamatória e intimidatória desse grupo de extrema-direita por ter votado em Rodrigo Pacheco, seu correligionário de Minas Gerais, para a presidência do Senado.

Nos últimos dias, uma campanha encabeçada pelo bolsonarista radical Gustavo Gayer (PL), eleito deputado federal por Goiás, tinha como objetivo alavancar a candidatura do bolsonarista Rogério Marinho (PL/RN), em detrimento da candidatura de Pacheco à reeleição na presidência do Senado.

Segundo Vanderlan, a ação desses radicais induz a população a erro, já que eles trabalham com mentiras e fake news para alcançar o objetivo que, na sua visão, seria apenas deles e não da maioria do povo brasileiro. Para o senador goiano, esse pessoal será desmascarado e terá uma vida muito curta na política.

“Eu acredito que esse tipo de parlamentar ou eles mudam de posição, sem fake news, sem trabalhar só em rede social e passem a agir em prol da população, ou eles vão ser desmascarados. Trabalhar com mentira, enganação, sem propostas, simplesmente com frases de efeito, induzindo a população ao erro. A vida política desse tipo de parlamentar é muito curta”, criticou.

Vanderlan também fez uma defesa enfática da democracia, lembrou que a eleição acabou e que é preciso reconhecer isso. Segundo Cardoso, num sistema democrático, o vencedor da eleição governa e o derrotado, assim entendendo pertinente, lidera a oposição. “Essa é a hora de esse pessoal repensar isso. O país está dividido, o momento é difícil. Nós temos que dar continuidade  ao que de bom vinha acontecendo. Vamos agora trabalhar para crescer em 2026”, defendeu.

O senador avalia que o senador Rodrigo Pacheco estaria sendo incompreendido e lembra que em 2021, o mineiro foi eleito com o apoio do então presidente Jair Bolsonaro. “Parece que é até uma maldição. Todo mundo que senta na cadeira passa a ser inimigo do povo”, disse.

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