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Política

Vereador Andrey Azeredo (MDB) propõe que a Câmara Municipal de Goiânia devolva à Prefeitura cerca de R$ 14 milhões do duodécimo não usado pelo legislativo

Os recursos, segundo proposta do vereador, seriam usados para bancar o pagamento dos contratos temporários suspensos pela Prefeitura de Goiânia, em virtude da abrupta queda na receita do município. O emedebista propôs, ainda, que os valores economizados em abril e maio também sejam revestidos ao tesouro municipal

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O vereador Andrey Azeredo (MDB) propôs hoje ao presidente da Câmara Municipal de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Patriota), que sejam devolvidos à Prefeitura de Goiânia os recursos economizados do repasse do duodécimo referente a janeiro, fevereiro e março deste ano. Segundo o vereador, a Câmara tem em caixa cerca de R$ 14 milhões que foram repassados pelo executivo municipal e que não foram usados e que agora podem ser devolvidos à Prefeitura para bancar o pagamento dos contratos temporários suspensos por força do decreto emitido no último dia 13.

De acordo com Andrey, a proposta conta com o apoio dos demais vereadores do MDB e tem o objetivo de contribuir com a Prefeitura de Goiânia neste momento de grave retração econômica e abrupta queda da arrecadação do município. Para o emedebista, essa seria a solução mais rápida e factível para continuar bancando o salário dos mais de três mil servidores temporários que tiveram os contratos suspensos.

“Diante do atual cenário e cientes da queda abrupta de receitas do município, e mais conscientes ainda da necessidade de ampararmos esses mais de três mil servidores que tiveram os contratos temporários suspensos, solicitamos ao presidente da Câmara Municipal de Goiânia que devolva esses R$ 14 milhões já economizados pela Casa e que no mês de abril e maio ele também faça a devolução. Assim, nós pagaríamos esses servidores temporários, sem prejudicar as atividades da Câmara, e daríamos uma demonstração de sensibilidade, de responsabilidade, solidariedade e, acima de tudo, cientes do nosso compromisso, de que, caso necessário, cortemos na nossa própria carne”, frisou.

O vereador detalhou que a Câmara Municipal de Goiânia recebe, todos os meses, um repasse do executivo municipal de exatos R$ 11.217.500,00 e que tem gastado pouco mais de R$ 7 milhões mensalmente, economizando cerca de R$ 4 milhões por mês. Para o emedebista, a devolução é ato de competência exclusiva do presidente da Câmara e pode representar a solução para os servidores alcançados pelo decreto.

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