O Vereador de Goiânia, Djalma Araújo, entregou ao Promotor de Justiça da área de Defesa do Patrimônio, do Ministério Público de Goiás, Fernando Krebs, representação em que coloca em dúvida o contrato firmado entre a Prefeitura de Goiânia e a empresa Fernanda Caetano Cunha.
O Contrato, no valor de R$ 12.703.845,00, tem como objeto a prestação de serviços de confecção, instalação e manutenção de esquadrias de portas e janelas teladas em com tela do tipo mosquiteiro, com fornecimento de material e mão de obra. A duração é de 12 meses.
Segundo o vereador, a própria Controladoria do Município, por intermédio da sua Divisão de Análise Jurídica e do próprio Controlador, manifestou-se contrariamente à assinatura do contrato, mas o Prefeito Paulo Garcia insistiu na manutenção do negócio.
Djalma diz achar muito estranho o fato da empresa escolhida ser do município de Mossâmedes, e ter tido apenas uma outra empresa como concorrente na licitação, de propriedade do irmão de Fernanda Caetano Cunha. “Será que não havia nenhuma empresa em Goiânia capaz de prestar este serviço? Era preciso buscar esse fornecedor a 150 quilômetros da capital? E não é estranho que duas empresas da mesma família tenham sido as únicas a participar da licitação? Isso mostra que o processo foi direcionado para beneficiar pessoas específicas”, completa o vereador.