O vereador de Goiânia, Clécio Alves, que está no exercício do sexto mandato na Câmara Municipal da capital, disse, durante a sessão plenária de ontem (19/10) no legislativo municipal, que está avaliando a possibilidade de renunciar ao mandato de deputado estadual conquistado nas urnas nas últimas eleições de 2 de outubro, para permanecer como vereador da capital. Clécio foi eleito pelo Republicanos com pouco mais de 28 mil votos, superando a primeira dama de Goiânia, Thelma Cruz, que é a primeira suplente do partido.
Clécio fez a declaração de possível renúncia enquanto presidia a sessão plenária e ao comentar a fala do vereador Mauro Rubem (PT), outro que vai deixar a Câmara a partir do ano que vem, já que, assim como o próprio Clécio, também foi eleito deputado estadual. Segundo o republicano, ele está bastante propenso a repetir 2017, quando, reeleito vereador, tinha garantida vaga de deputado estadual, mas acabou optando pelo legislativo municipal.
“No dia 1º de janeiro de 2017, eu fui empossado no quinto mandato de vereador, e no mesmo dia, a minha vaga de deputado estadual ficou lá a minha disposição. Eu tive dois meses e meio para decidir se assumia. Conversei com amigos e apoiadores, e o Iris (ex-prefeito de Goiânia) me chama lá na prefeitura e pede para eu continuar como vereador. Eu renunciei ao mandato de deputado e continuei vereador. Eu tô com sentimento e com vontade, de novo, de renunciar ao mandato de deputado e ficar aqui como vereador”, declarou Clécio.
Segundo Alves, seu desejo de continuar na Câmara Municipal se fundamenta na expectativa da realização do projeto de investimentos anunciado pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que prometeu investir R$ 1,7 bilhão em obras na capital. “Fiquei emocionado de saber que Goiânia vai viver, em poucos dias, os melhores momentos que nós todos desejamos. Eu preciso decidir isso (se permanece vereador, ou assume como deputado)”, frisou.
Uma eventual renúncia de Clécio Alves ao cargo de deputado estadual abriria a vaga para a primeira suplente do partido, Thelma Cruz. A primeira dama de Goiânia teve 25,6 mil votos, mas não foi eleita em virtude da proporcionalidade.
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