A desembargadora Silene Aparecida Coelho, da 9ª Vara do Trabalho de Goiânia, suspendeu a penhora dos bens do Vila Nova Futebol Clube em ação movida por jogadores. O clube não cumpriu um acordo trabalhista com o lateral esquerdo Hélder e, por isso, teve os valores referentes a patrocínios penhorados.
A justificativa do clube para o não cumprimento do acordo, que foi aceita pela Justiça, foi que o prazo para que o Vila se manifestasse sobre o descumprimento do acordo não tinha acabado na data do despacho. A informação foi publicada na coluna “Direito e Justiça”, do Jornal O Popular de hoje, 14/01.
O juiz da 9ª Vara do Trabalho de Goiânia, Wanderley Rodrigues, havia determinado a penhora de créditos de patrocínio do Vila Nova pelo não cumprimento do acordo de rescisão com o lateral-esquerdo, homologado em setembro de 2019, no valor de R$ 100 mil. O atleta entrou com um pedido requerendo a expedição de mandado de penhora de crédito, além de expedição de ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e ao Banco Central do Brasil (Bacen).
Nos bastidores, o que se ouve é que a atual diretoria do Vila Nova tenta uma saída jurídica para rever todos os acordos feitos pelo ex-presidente do clube, Ecival Martins. Segundo essas fontes, os acordos patrocinados pelo então presidente não foram precedidos de planejamento financeiro e tiveram o único objetivo de destravar outras verbas destinadas ao clube, mas que não teriam sido aplicadas para honrar os compromissos firmados.
Uma auditoria fiscal e financeira estaria sendo realizada para identificar possíveis erros de gestão e, a partir dos dados levantados, apontar saídas jurídicas/administrativas para viabilizar as atividades do clube.
Fonte: Com informações do Jornal O Popular e site Rota Jurídica