O ano que passou foi, sem dúvidas, um ano de irreparáveis perdas para o presidente do MDB goiano, o ex-deputado Daniel Vilela, a começar pela morte do seu pai, Maguito Vilela, logo no início de janeiro, vítima das consequências da Covid-19. Outros revés de natureza política, principalmente, vieram, como o rompimento com Rogério Cruz, vice-prefeito eleito de Goiânia e que assumiu o executivo goianiense com a ausência de Maguito, e o Republicanos, partido de Cruz.
Com a aposentadoria do ex-governador e ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende da vida pública e sua internação no começo de agosto, coube a Daniel o protagonismo de líder do MDB goiano e a responsabilidade de conduzir uma das maiores legendas do Estado com vistas ao processo sucessório de 2022. O convite do governador Ronaldo Caiado (DEM) para que o MDB integrasse uma aliança política com o seu partido, visando a disputa por sua reeleição, foi um divisor de águas, que a decisão majoritária do partido sacramentou.
Na consulta às bases, cerca de 92% dos integrantes e lideranças da sigla aprovaram a união com Caiado. Desde que o democrata o anunciou como pré-candidato a vice na sua chapa majoritária com vistas à reeleição, Daniel tem enfrentado críticas de alguns aliados do Governo, que enxergaram no anúncio antecipado do democrata uma precipitação do ponto de vista político.
Sem polemizar, o presidente emedebista tem ratificado seu discurso de que as pessoas de bem de Goiás devem estar unidas para garantir a reeleição de Caiado e, concomitantemente, o desenvolvimento do Estado. “A gente observa, hoje, que a base aliada teve a maturidade de compreender a necessidade de estar unida, em prol de um trabalho para que o governo do Estado, realizado pelas mãos do nosso governador Ronaldo Caiado, possa estar efetivamente presente na vida das pessoas, como acontece hoje em Goiás”, frisa.