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Política

“Tem espírito público e é um bom administrador”, diz Ciro Gomes sobre Ronaldo Caiado

Ex-governador do Ceará e quatro vezes candidato a presidente da República, Gomes avalia que o governador goiano é um quadro viável para disputar o Planalto em 2026 pelo campo da direita

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Em entrevista ao canal "My News", Ciro Gomes sugere que o governador Ronaldo Caiado seria o nome da direita para 2026

Em entrevista ao canal ‘My News’, o ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), fez elogios ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), e sugeriu que o goiano é um quadro viável para a disputa ao Planalto nas próximas eleições, sobretudo pelas qualidades demonstradas na gestão de Goiás. A referência a Caiado se deu quando Ciro foi questionado sobre os possíveis postulantes pelo campo da direita à presidência da República em 2026, já que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“É um belo de um cara, eu conheço mais de perto: um médico, tem espírito público, é um bom administrador. Já foi candidato a presidente lá atrás e tal. [Durante a pandemia] Ele foi pela vacina, foi pelo isolamento social. (…) Mas é um quadro, acho que é um quadro”, explicou.

Neste contexto, Ciro Gomes critica os governadores de São Paulo, Tarcisio de Freitas (São Paulo), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que são cotados para herdar o espólio eleitoral de Jair Bolsonaro. Sobre o gestor paulista, o candidato à Presidência pelo PDT nas eleições de 2022 cita alguns posicionamentos próximos ao bolsonarismo, como a solidariedade prestada ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Já Zema é caracterizado como o “fim da picada”.

O político cearense também criticou o comportamento da primeira dama Janja da Silva e diz que o “janjismo”, termo criado por ele e que se refere à militância aguerrida da esposa do presidente, irá atrapalhar o desempenho da esquerda nas eleições municipais. Ciro aposta que a economia pesará contra Lula em 2026.

“Pelo movimento da economia, a população vai votar contra o governo e pela guerra cultural, o janjismo, vai perder a eleição o governo. Não vai perder 2026, vamos acompanhar as eleições municipais nas capitais brasileiras, que são uma pista nos grandes centros”, avalia.

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