Entre em contato

Direito e Justiça

Ipasgo reajusta mensalidade dos servidores. Data-base, no entanto,
não foi paga pelo Governo.

Publicado

on

Mesmo diante do calote aplicado pelo Governo de Goiás na reposição salarial dos servidores, o Ipasgo – Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás reajustou as mensalidades cobradas dos funcionários públicos. A majoração foi de 10,71% sobre os valores cobrados em março de 2016 e entrou em vigor a partir de 1 de abril de 2016.

O aumento foi autorizado pela Instrução Normativa nº 136-2016/PR. “Considerando a deliberação Instrução Ipasgofavorável “Ad referendum” dos membros do Conselho Deliberativo do IPASGO – CDI, registrada em Ata da 1ª Reunião Ordinária do Colegiado, em 29 e 11 de fevereiro/2016, mediante análise das justificativas e estudos apresentados pela Diretoria do Instituto, relativamente à necessidade de aplicação do índice de 10,71% (dez inteiros e setenta e um e centésimos) para o reajuste das mensalidades a partir do mês de referência março/2016″, diz a normativa do Ipasgo.

Alegando falta de recursos e inchaço da máquina pública, o Governo de Goiás deixou de fazer a reposição anual dos salários dos servidores. O não cumprimento da chamada data-base achatou o salário do funcionalismo, que vê parte do seu salário corroído pela inflação.  Desde o início do seu quarto mandato, em 2015, Marconi Perillo (PSDB) vem impondo uma série de arrocho aos servidores públicos do Estado. Segundo a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, as medidas visam adequar a folha de pagamento à realidade financeira do Estado, que não tem condições de arcar com a despesa, que já superou R$ 1 bilhão por mês.

Os funcionários públicos, no entanto, questionam se o aumento do valor da mensalidade assistencial, sem a devida reposição salarial do Governo, seria legal. “Moral está muito claro que não é. Resta saber agora se é legal”, diz um funcionário ouvido pelo Blog.

Continue Reading

Copyright © 2020 - Nos Opinando - Liberdade de opinião em primeiro lugar.