Matéria publicada no site de notícias Diário de Goiás, intitulada “Rogério Cruz é comparado a Iris Rezende como prefeito “tocador de obras”, causou indignação nos internautas goianienses. Segundo o site, a comparação teria sido feita por vereadores da base do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e por secretários da própria Prefeitura da capital, durante evento no Jardim América. A publicação na rede social Instagram foi inundada de comentários críticos ao prefeito e de incredulidade com a comparação.
“Tá de brincadeira!!! As ruas e avenidas de Goiânia estão piores que “estrada de fazenda”. E pior não são as vias laterais, são as principais vias de fluxo. Os corredores de maior movimento de veículos”, disse um internauta que se identificou com Carlos Antônio Silva. Noutro comentário, um cidadão pergunta: “Vê se na época do prefeito Iris Rezende a cidade era abandonada, encardida, cheia de buracos e lixos pelas ruas?? Para com isso Diário de Goiás que tá feio”.
O perfil que se identifica como Rosi Bueno disparou: “Nuncaaaa!!! Acho que ninguém substituirá o maior tocador de obras do Estado de Goiás!!”, disse, se referindo a Iris Rezende. Eliana Santos emendou: “Isso é uma afronta à memória do Iris!”. Ana Júlia Freitas não gostou da comparação e deixou isso claro no comentário: “isso é um absurdo, comparar o melhor prefeito (Iris Rezende) de todos os tempos com o pior prefeito ( Rogério Cruz) de todos os tempos. É muita forçação de barra. Isso é uma afronta à memória do prefeito Íris”, reclamou.
Até o fechamento deste artigo, a postagem no Instagram contava com mais de 150 comentários e 99% deles eram de indignação com a comparação esdrúxula feita pelos aliados de Rogério Cruz. Para além da reação dos internautas goianienses, é preciso reconhecer a infelicidade da comparação e sua impertinência, não exatamente por se tratar de Rogério Cruz e sua gestão, mas porque essa métrica ofende a história de Goiânia e de Goiás.
Iris Rezende, durante 62 anos de vida pública, foi quatro vezes prefeito de Goiânia e sua atuação como gestor não encontra paralelo, seja no sucesso que teve em reequilibrar administrações quebradas, seja como tocador de obras responsável por cerca de 70% de tudo que foi construído em Goiânia nesses quase 90 anos de fundação.
