Investigações do Ministério Público de Goiás que culminaram com a deflagração da Operação Fatura Final, comandada pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e que prendeu o presidente do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sebastião Peixoto, e mais cinco pessoas, começaram com as informações repassadas pela própria Prefeitura, via da Controladoria Geral do Município, ao órgão ministerial.
De acordo com auditoria feita no Instituto pela Controladoria Geral do Município de Goiânia, foi descoberto um suposto esquema de fraudes em consultas e exames, que teria beneficiado um ex-servidor do órgão. A auditoria verificou que muitos registros no Imas, inclusive com a sigla de faturado, ou seja, que teriam sido pagos, eram fraudes.
Diante dos indícios de fraudes apurados na Auditoria, a Controladoria Geral do Município, além do envio do relatório ao Ministério Público para que o órgão tomasse conhecimento das observações relatadas pela Equipe de Auditoria, recomendou a suspensão de todos os processos administrativos de fatura e contrato da empresa Urgembrás até a manifestação conclusiva das partes envolvidas.
Em nota, a Prefeitura informou que “de imediato, o presidente do Imas, Sebastião Peixoto, e todos os envolvidos foram afastados de seus cargos até a conclusão das investigações”. O procurador do Município André Quintino Paiva assumirá interinamente a direção do Imas até a conclusão das investigações.