Entre em contato

Política

Dona Iris diz que agora entende porque a CPMI do Cachoeira foi encerrada sem indiciar ninguém

Publicado

on

Uma das 34 parlamentares integrantes da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, instalada em 2012 no Congresso Nacional para investigar a participação de agentes públicos em um grande esquema de corrupção, supostamente montado por Carlos Cachoeira em vários estados do Brasil, inclusive em Goiás, a ex-deputada federal e primeira dama de Goiânia, Dona Íris de Araújo,  lamentou que a comissão tenha terminado daquela forma e disse esperar que toda verdade venha à tona. A declaração foi dada no twitter, após o engenheiro Adir Assad, preso na Lava Jato, ter confessado que a Construtora Andrade Gutierrez teria pago R$ 30 milhões para “matar” a CPMI.

De acordo com Dona Iris, a CPMI do Cachoeira começou com sinais de vitalidade, mas depois foi perdendo ritmo e interesse por parte de alguns de seus integrantes. “Murchou feito um balão picado de alfinete”, disse. Para a ex-deputada, a verdade por trás do fato começa a aparecer e não tardará em vir a público. “Lutei o que pude para me manter dentro dela e municiar os integrantes que queriam realmente a investigação. Deu no que deu e sabemos porque”, ressaltou.

O relatório final da CPMI, que pedia o indiciamento do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), do ex-sócio da construtora Delta Fernando Cavendish, além do próprio Carlos Cachoeira e de vários políticos de Goiás e laranjas, foi rejeitado por 18 votos contra e 16 favoráveis, incluindo aí o voto da deputada Dona Íris. “Foi uma pena, mas a verdade um dia prevalecerá. Serei sempre grata aos colegas que me apoiaram e acreditaram em mim. Saí de cabeça erguida”, finalizou.

Copyright © 2020 - Nos Opinando - Liberdade de opinião em primeiro lugar.