Em entrevista ao Sistema Sagres de Comunicação, na manhã desta quarta-feira (01/06), o governador Ronaldo Caiado (UB), pré-candidato à reeleição nas eleições de outubro próximo, voltou a defender que a definição do nome para ocupar a candidatura ao Senado na sua chapa majoritária deverá ser feita a partir da consulta a todos os partidos que compõem a sua base de apoio. “Não é uma decisão unilateral do governador do Estado”, disse.
De acordo com o pré-candidato do União Brasil, coube a ele, enquanto cabeça de chapa, escolher o pré-candidato a vice-governador, como de fato ocorreu com a escolha de Daniel Vilela, ex-deputado federal e presidente do MDB goiano, mas que a escolha do nome para o Senado não é uma decisão que ele pode tomar sozinho. “A candidatura a vice, eu enxergo como sendo uma prerrogativa do governador, como tal eu agi. Agora, a vaga para o Senado, não é uma decisão unilateral do governador do Estado”, afirmou, lembrando que hoje são 12 os partidos que apoiam a sua reeleição.
Para Caiado, depois da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que anuiu com a possibilidade de lançamento de candidaturas avulsas ao Senado, todos os partidos têm legitimidade e independência para lançar seu próprio candidato e será responsabilidade dos partidos decidir o melhor caminho a seguir.
Eleição presidencial
Sobre a influência das eleições nacionais sobre as eleições estaduais, Ronaldo Caiado avalia que Goiás não deve sofrer essa verticalização, já que, segundo ele, o eleitor goiano tem a característica de não nacionalizar o pleito, além de ser um povo que não “aceita cabresto”.
“A análise do eleitor é poder ver o que o candidato fez, qual a capacidade de fazer, quais as transformações promovidas, qual a dignidade dada ao povo goiano. Esses são os pontos determinantes na escolha do eleitor para saber em quem votar para deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República”, declarou o governador.
Na noite da última quarta-feira, o União Brasil oficializou a pré-candidatura de Luciano Bivar, presidente nacional da sigla, para presidente da República. Sobre a decisão do partido, Caiado disse que cabe agora ao pré-candidato trabalhar pela viabilidade do seu nome e que é cedo para falar com precisão o que pode acontecer.
“É cedo para definir. É um processo que vai dentro de um cronograma pré-estabelecido, os partidos lançam os pré-candidatos e há um trabalho maior no sentido de convergência”, ensina.
