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Política

Gestão Caiado mantém equilíbrio e fecha com superávit orçamentário o 1º quadrimestre 2023

Resultados do primeiro período contábil do segundo mandato de Ronaldo Caiado foram apresentados pela secretária de Economia do Estado, Selene Peres Peres Nunes, à Assembleia Legislativa de Goiás nesta quarta-feira (14/06)

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Secretária da Economia, Selene Peres Peres Nunes apresenta balanço do primeiro quadrimestre na Alego

Apesar de sofrer os impactos da queda de arrecadação provocada pela redução da alíquota do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações, o Governo de Ronaldo Caiado continua mantendo o equilíbrio fiscal, a exemplo do que foi feito em todo seu primeiro mandato. De acordo com os números apresentados aos deputados goianos pela secretária de Economia, Selene Peres Peres Nunes, o governo fechou o 1º quadrimestre de 2023 com um superávit orçamentário de R$ 1,5 bilhão. Por força de lei federal, aprovada em meados do ano passado, o Estado de Goiás estima perder cerca de R$ 5 bilhões com a arrecadação de ICMS, o que exige do Governo, segundo a secretária, um esforço de gestão para conter a relevante perda. A demonstração de resultados ocorreu na quarta-feira (14/06), em audiência na Alego.

De acordo com Selene Peres, apesar da queda de receita imposta pela legislação federal, o Estado vai cumprir as metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), como as dos Resultados Primário e Nominal. Os investimentos da atual gestão estadual na Saúde (15,09%) e na Educação (25,22%) também foram confirmados nos resultados apresentados, uma vez que a execução da despesa até o momento já permite prever que serão cumpridos os mínimos constitucionais nas duas áreas em 2023. A despesa com pessoal, neste 1º quadrimestre do ano, alcançou 41,28% da Receita Corrente Líquida (RCL).

Durante a audiência, também foram apresentados os resultados positivos das políticas públicas voltadas para os mais vulneráveis, por meio do Fundo Protege. Está prevista a aplicação de mais de R$ 2 bilhões para o exercício de 2023, representando um aumento de 706% em comparação com 2018.

Selene avaliou que o equilíbrio fiscal possibilitou o aumento dos gastos do atual governo com políticas sociais que beneficiam os mais pobres. “Além da melhora nas condições econômicas e fiscais, o Estado tem se empenhado no atendimento de programas sociais, o que se refletiu nos indicadores. Os programas sociais de Goiás foram capazes de reduzir a extrema pobreza em 23%”, afirmou.

A Dívida Consolidada Líquida (DCL) fechou em 30,18% da Receita Corrente Líquida, o menor índice de endividamento da história de Goiás, desde que resolução do Senado, que disciplina a matéria, entrou em vigor. A partir deste ano, o Estado retoma o pagamento da dívida pública suspensa pelo Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

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