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Artigo de Opinião

“Iris e Goiânia se entendem”, por Vassil Oliveira

“Iris e Goiânia se reconhecem nos passos. Nos gestos, se entendem. Pelo olhar, combinam. O tempo inteiro”.

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Quando, em 2014, as oposições batiam cabeça contra um adversário em comum, ele fez o gesto da construção da aliança ampla. Deixou plantada a semente da mudança, com Ronaldo Caiado senador apoiado por ele. Dois anos depois, venceu mais uma vez a desconfiança alheia e voltou à Prefeitura de Goiânia. Em 2018, fortaleceu o sentimento de mudança, quando tudo apontava para outra história, a continuação do mais do mesmo no governo de Goiás.

Quando lutava para recuperar a cidade de um déficit mensal de 31 milhões de reais e dívida consolidada de 1 bilhão de reais, os adversários bateram duro cobrando que a prefeitura investisse o que não tinha, fizesse o que não podia, e que ele fosse o gestor irresponsável que nunca foi. Vaticinaram então o fim prematuro de sua gestão que bem começava. Por dois anos, ele apanhou como se estivesse fazendo tudo errado. No fim das contas, mais uma vez ficou claro que fez tudo certo. Goiânia, que claudicava afundada em dívidas, passou a ter dinheiro em caixa e obras em todo canto.

Quando foi instigado cerca de dois anos atrás a ignorar a divisão das oposições em nome de seu partido, ele pregou o consenso contra o inimigo único. Lutou por isso. Fez sua parte. Pregou que a hora era de compartilhar, vencer juntos, e não de divergir. O povo decidiu. Seu gesto foi compreendido. Caiado venceu e os dois governam unidos goianos e goianienses. Estado e prefeitura são parceiros ainda que partidos não se entendam. Porque esta é uma aliança que não se parte. Tem base no bem comum, público e notório.

Quando chegou a crise do coronavírus, em vez de correr a tomar medidas e agir sozinho, preferiu deixar todo e qualquer protagonismo a quem de direito: o Estado – o governador. Ex-governador, ex-ministro, prefeito sempre, não tem o que provar. Tem história como berço, o próprio exemplo como raiz, os fatos. Demandado pelo destino, agiu, não titubeou. Cuidou bem da sua parte.

A mão de Deus o guia, gosta de dizer. Quando cobram que antecipe o futuro, lembra o presente, o que falta nos bairros, o que as pessoas precisam para viver com alegria e dignidade. O momento é de manter firmes os pés no chão, priorizar a saúde, cuidar, concluir o que está começado! A prefeitura não para. Nunca há desespero em seus gestos e atos. Pressa nenhuma. A cidade conhece seu jeito. Iris e Goiânia se reconhecem nos passos. Nos gestos, se entendem. Pelo olhar, combinam. O tempo inteiro.

Vassil Oliveira, jornalista, é secretário municipal de Comunicação de Goiânia

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